Apresentação e justificativa
Historicamente, há muitos séculos na cultura ocidental judaico cristã, os portadores de doenças mentais são discriminados. Talvez pela tradição bíblica dos possuídos e endemoniados, nem mesmo a Igreja católica - que se ocupa dos excluídos - tem atividades pastorais dedicadas a esses doentes.
Por isso reivindicamos o direito de nos comunicarmos com semelhantes e público em geral por meio de uma emissora de rádio comunitária por nós mesmos executada, não apenas por sermos excluídos e alvos de preconceito, mas por também, nos Estados Unidos, os profissionais dedicados às psicoterapias serem chamados de comunicadores, independendo da abrangência e da quantidade de emissores e receptores.O fato de desejarmos ampliar o âmbito desta comunicação é uma das razões de nos lançarmos de corpo e alma nesta iniciativa. Também acreditamos na possibilidade de uso terapeutico eficaz da laborterapia especifica gerada por esta atividade radiofônica.